O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, empossaram nesta quinta-feira, 28, no Palácio do Planalto, os novos diretores de diferentes agências reguladoras do país. Entre os empossados, destaque para a primeira diretoria da recém-criada Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), marco histórico para o setor nuclear brasileiro.

A nova diretoria é composta por Alessandro Facure Neves de Salles Soares, diretor‑Presidente da ANSN; Lorena Pozzo, diretora de Instalações Radioativas e Controle; e Ailton Fernando Dias, diretor de Instalações Nucleares e Salvaguardas.

A ANSN nasce com a missão de zelar pela segurança nuclear e radiológica no Brasil, assumindo o papel regulador que antes era desempenhado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A criação da autarquia representa um avanço institucional, alinhando o país às melhores práticas internacionais e garantindo maior transparência, previsibilidade e rigor técnico na regulação da área nuclear.

Na cerimônia, o presidente Lula ressaltou a importância do fortalecimento das agências reguladoras como instrumentos do Estado para assegurar qualidade de serviços, proteção da população e estímulo ao desenvolvimento sustentável. Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, lembrou que a aprovação da ANSN pelo Congresso Nacional representou um consenso em torno da necessidade de modernizar a governança do setor.

A posse da primeira diretoria da ANSN simboliza uma nova fase para o Brasil, alinhando o país às melhores práticas internacionais na regulação nuclear e fortalecendo a credibilidade técnica e a transparência institucional.

Para Alessandro Facure, diretor-Presidente da ANSN, a criação da Autoridade representa um marco de amadurecimento institucional do Estado brasileiro.

Ele destacou que a nova agência nasce com a missão de proteger as pessoas e o meio ambiente, garantindo que o desenvolvimento nuclear do país ocorra dentro dos mais elevados padrões de segurança e em consonância com as melhores práticas internacionais.

“Assumimos a responsabilidade de construir, junto com a sociedade e os servidores que integrarão esta casa, uma autoridade reguladora moderna, transparente e tecnicamente robusta. Nosso compromisso é oferecer previsibilidade regulatória, fortalecer a credibilidade do Brasil no cenário internacional e, sobretudo, assegurar que o uso da tecnologia nuclear traga benefícios concretos e seguros à população brasileira”, afirmou Facure.