No dia 14 de setembro, celebra-se o Dia do Médico Nuclear, data que destaca uma especialidade essencial para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Foi nesta data que a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) foi fundada, em 1961, tendo por um de seus objetivos, difundir o conhecimento e o uso de técnicas que utilizam radiofármacos para análise.Não por coincidência, desde 1959 o IPEN já vinha desenvolvendo pesquisas e a obtenção de radioisótopos para uso médico, como o Iodo-131.
Na Medicina Nuclear utilizam-se pequenas quantidades de substâncias radioativas, os radiofármacos, para o diagnóstico e o tratamento de doenças e, dessa forma, permitir a detecção precoce de câncer, doenças cardíacas ou neurológicas, permitindo tratamento mais eficaz e melhora da qualidade de vida dos pacientes.
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) tem sido um pilar fundamental no desenvolvimento e consolidação da Medicina Nuclear no Brasil. Por décadas, pesquisadores e técnicos do Centro de Radiofarmácia do IPEN têm contribuído significativamente para a produção de radiofármacos, essenciais para a realização de exames e tratamentos na área.
Atualmente, o produto mais utilizado é o Gerador de Tecnécio IPEN-TEC, que corresponde a 74% das vendas de radiofármacos neste ano. Por suas características técnicas tem ampla aplicação para exames de diagnóstico médico. Os radiofármacos produzidos pelo instituto são distribuídos nacionalmente a cerca de 430 clínicas possibilitando milhares de procedimentos anuais.
A dedicação e o empenho desses profissionais têm sido vitais para o avanço da especialidade no país, garantindo que os pacientes tenham acesso a diagnósticos precisos e tratamentos inovadores.
Neste Dia do Médico Nuclear, o IPEN expressa profunda gratidão a todos os profissionais da Saúde e os do IPEN que, com seu trabalho e dedicação, tornam a Medicina Nuclear uma especialidade cada vez mais relevante. Parabéns a todos pelo compromisso com a saúde e o bem-estar da população.